segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Um tema sempre actual!

No último fim de semana do passado mês de julho, a designer Guta Moura Guedes escreveu um artigo no Expresso intitulado «Da Música na Arquitectura». Um tema que não se esgota!

sábado, 1 de novembro de 2014

Filipe Oliveira Dias (1963-2014)


No passado mês, faleceu o arquitecto Filipe Oliveira Dias que entrevistei durante a minha investigação para a tese de mestrado ARQUITECTURA, MÚSICA E ACÚSTICA NO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO, (FaupPublicações, 2010). Enviei para o jornal público a minha pequena homenagem, publicada no dia 18 de outubro:
 
Não estava nada à espera desta notícia...  a da morte prematura, aos 50 anos, do dinâmico e empreendedor arquitecto, autor de projectos como os teatros de Vila Real, Bragança e Helena Sá e Costa (ESMAE, Porto).
Fiquei chocada... 
Conheci-o há dez anos (no seu atelier em frente do Palácio de Cristal) -  justamente no mesmo ano em que inaugurou o Teatro Municipal de Vila Real- , no âmbito da minha tese de mestrado sobre Arquitectura, Música e Acústica (edição da FaupPúblicações) e, por isso, não podia deixar de procurar entrevistá-lo, para quem a função de um edifício é essencial. Daí a qualidade da acústica dos seus teatros. Para Oliveira Dias, "a acústica é um dos elementos fundamentais desde o início da conceção de uma sala de espetáculos (auditório, teatro, etc.) e tem que ser uma disciplina iniciática, sendo que as necessidades da acústica determinam muitos aspetos da sala. Ela incide em todos os pormenores da construção, como as próprias cadeiras". Este arquitecto, como poucos, tinha a consciência de que a arquitectura pode «liquidar» uma obra musical.
Morreu, portanto, um jovem arquitecto «musical»...que muito podia fazer ainda pela qualidade acústica das nossas salas de concertos e espetáculos... Ficam, com certeza, os seus ensinamentos e muita obra levantada, testemunho de que é possível fazer mais e melhor neste país!
Serve esta carta, ainda , para endereçar os meus mais sinceros sentimentos à família e à equipa que trabalhou com ele no seu atelier.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Raul Lino no Brasil em 1935 e em 2013!



A paixão de Raul Lino pela música e as relações que defendeu entre a Arquitectura e a Música serão por mim realçadas no 1º Fórum Para Bandas Filarmónicas (1 a 4 de agosto) na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Como pode nascer uma tese

 
Um livro pode mudar-nos a vida. Pelo menos, é capaz de fazer-nos mudar de direcção!
Estava eu a fazer um trabalho de investigação, no curso de mestrado, sobre azulejos na cidade de Aveiro, algo que «aparentemente» nada tem a ver com a (minha querida) música quando... folheando um livro sobre a temática - não me lembro qual, mas hei-de descobrir -, descubro no meio de uma imensa lista bibliográfica, este belíssimo livrinho de pouco mais que cinquenta páginas.
Raul Lino, o mais "musical dos nossos arquitectos", segundo o professor e arquitecto Pedro Vieira de Almeida (1933-2011), tinha na música, a sua "segunda natureza" (José-Augusto França).
A partir desse dia deitei para trás das costas os azulejos ( já tinha praticamente uma tese com este trabalho) e, felizmente, encontrei o tema da minha tese mestrado!
Nada de perde. Não foi tempo perdido o que dispendi com a azulejaria de Aveiro, bem interessante, diga-se!!
Talvez um dia alguém «pegue» na história da Fábrica da Fonte Nova e tenha aí a sua tese de mestrado!! Tenho muita informação e fotos!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

domingo, 14 de julho de 2013

Arquitectura e Música/ Música e Arquitectura: Kandinsky e Schoenberg

Sendo a minha ignorância total quer em música quer em pintura, o que é certo é que a pintura de Kandinsky me toca bastante, talvez pela sua musicalidade.
É algo que sinto efetivamente e a sua influência em mim e naquilo que vou modestamente pintando refletirá isso mesmo.